Vincent

Inverno, e frio.
Chegara naquele ano como um amante vampiro, O céu está uma palidez mortal e as nuvens escuras, o frio era mágico.
Vincent vagava pela rua sozinho, mesmo na friagem do inverno, tinha o corpo suado. Sentindo mas não compreendendo, andava também agressivo e vazio, esperando para ser preenchido.
Haviam se passado três anos desde o acontecido. Contemplando o frio de inverno, ele caminhava sem rumo. Seu hálito virava névoa, a cidade parecia morta e imóvel, como se tivesse sido abandonada por Deus.
Vincent era um homem alto, olhos negros e ferozes, lábios finos, rosto forte e ossudo e um cabelo castanho escuro ondulado, um homem sério e calculista. Caminhou a tarde inteira pela cidade até que pudesse ver as estrelas caírem sobre o manto do céu, pensamentos insanos passavam pela sua cabeça, as chamas da loucura queimavam em seus olhos.
Caçando seus próprios fantasmas...
Vincent se lembrava... um nome muito estranho.. seu coração está muito grato por essa pessoa, mas nunca é o bastante...alguém nobre... alguém triste e solitária...Mas tão determinada que chega a doer..
Ela deixo pequenos traços de sua passagem na terra,visíveis apenas para aqueles que sabem onde olhar.
Aquela tenacidade em seus olhos...Sentimentos que não podem ser descritos com palavras, algumas coisas não podem ser expressas de modo algum.
Que a últimas palavras dita um ao outro sejam as de uma introdução.